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São sete praias

Sete, dizem é conta de mentiroso. E parece mesmo mentira que em um dos trechos mais procurados do litoral brasileiro, entre Rio e São Paulo, na cidade de Ubatuba você possa encontrar uma sequência de praias lindas e desertas, percorridas por uma trilha em meio à Mata Atlântica. Mas é de verdade. E você não vai esquecer. O passeio começa de madrugada e é ideal que seja assim. Menos sol na cabeça, mais tranquilidade para caminhar no seu ritmo, sem pressa. Verificar água, apertar cadarço do calçado, checar se está levando alguma coisa para comer. Conferir o check list que o pessoal mandou. Preparar máquina, celular. Alongar. Partiu trilha. Iniciamos na praia da Lagoinha, e depois, margeando a costa, a trilha passa pelas Praia do Oeste, Praia do Peres, Praia do Bonete, Praia Grande Bonete, Praia Deserta e Praia do Cedro Sul.
A cada passo, as preocupações cotidianas vão dando espaço a outros pensamentos. Os obstáculos da trilha, as pedras que você precisa ultrapassar, os galhos que não pode tropeçar. Aquele visual que você fotografa não só para compartilhar, mas também porque você não quer esquecer.
O calor, a maresia. O mormaço. No suor escorrendo do rosto, descem aqueles pensamentos do tipo, “o que é que eu to fazendo aqui”, mas um mergulho no mar na praia do Cedro e pronto.
Foi embora o suor, apatia e qualquer dúvida do que você está fazendo ali.

Meu primeiro acampamento

Acampar para muitos é sinônimo de desconforto na hora de dormir (nunca será como nossa cama), é banheiro precário (se tiver um), é alimentação simples (galera já pensa logo no miojo), mas para os amantes de camping, carregar sua casa nas costas e montar onde quiser tem outros significados, como o de realizar o sonho de ter uma casa (nem que seja por um dia) na areia da praia ou no alto da montanha, de ter o contato íntimo com a natureza, o compartilhamento entre os aventureiros, e dos aventureiros com a comunidade local.

O único fiorde tropical do mundo

Fiorde é um braço de mar que entra no continente entre altas montanhas, são formações bem características das costas da Noruega, Groelância e Chile, entre outras, cenários esculpidos pela erosão das montanhas por conta do gelo.
No Brasil existe um único fiorde, O Saco do Mamanugá, considerado inclusive o único do mundo em região tropical, fica na Costa Verde, em Paraty, em um dos últimos redutos no país de mata atlântica preservada e comunidades tradicionais, a Reserva Ecológica do Juatinga.

O Saco do Mamanguá tem aproximadamente 8 Km de comprimento por 1 Km de largura, o acesso é somente feito por trilha ou barco e contém mais de 30 praias e comunidades tradicionais, como comunidades de pescadores e índios. O número de praias aumenta ainda mais na maré baixa, quando surgem diversas “prainhas”.

Para amantes de ecoaventuras é um prato cheio, tem a incrível característica da montanha e o mar juntos, na dúvida entre um e outro, lá você curte os dois, sobe a montanha pra ter um visual do fiorde e já desce pra curtir a águas calma e quente do fiorde, além de trilhas costeiras entre uma praia e outra, e um mangue preservado no “fundo do saco”, onde também tem uma cachoeira em meio a floresta, em um cenário único, onde o mar vai virando mangue, depois o mangue vai virando floresta, e onde a natureza ainda reina absoluta. São aventuras e cenários que só encontrará aqui.

A magia das Travessias Náuticas

O ser humano sempre teve verdadeiro fascínio pelo mar, ao mesmo tempo que se trata de um ambiente que continua até hoje com seus mistérios e locais pouco conhecidos. A proposta de uma travessia no mar, utilizando esportes náuticos como caiaque e stand up paddle, é explorar não somente o destino, mas o CAMINHO.

Travessias da Serra do Mar

A história do Vale do Paraíba é muito rica e importante, em alguns momentos se confunde com a história do Brasil. Desde antes a chegada dos portugueses o Vale do Paraíba é um importante caminho, ou caminhos, que fizeram com que a história do Vale do Paraíba, ema alguns momentos da história, se confundisse com a história do Brasil.
Os índios foram responsáveis por abrir os primeiros caminhos, vieram então os caminhos dos bandeirantes, dos tropeiros, no Ciclo do Ouro ou no Ciclo do Café.