Workshops de Trekking
Nos últimos anos o ecoturismo tem crescido a taxas entre 15% e 20% n Brasil, segundo o Sebrae, muito acima do que outros segmentos do turismo, e mais ainda do que outros setores da economia.
Isso foi afetado por uma série de motivos, mas sem dúvida, para mim, os principais foram a crescente busca por melhor qualidade de vida, além, claro, das redes sociais.
Neste crescimento do setor de turismo ecológico há cada vez mais pessoas iniciando em atividades ao ar livre, o que aumenta a responsabilidade das empresas que estão no mercado, por conta do tipo de introdução que esta faz deste novo aventureiro ao ambiente natural.
Seguro e Segurança no Ecoturismo
Com o advento das redes sociais e necessidade de autoafirmação, somado a busca crescente por qualidade de vida e a também crescente asfixiação causada pelo estilo de vida nas grandes cidades, o número de pessoas procurando e adquirindo pacotes de roteiros de ecoturismo tem aumentado consideravelmente, à taxa muito maior do que o turismo convencional.
Essa demanda de pessoas interessadas no ecoturismo criou um novo nicho de mercado, as agências de ecoturismo, ou como algumas dizem, agências especializadas em “trips”, seja bate-volta ou com pernoite, este geralmente em campings ou hostels.
Feira Viva
No último dia 24 de fevereiro a ECOVALETUR teve a incrível experiência de participar da FEIRA VIVA em São Paulo, no Parque Vila-Lobos. Esta foi a terceira edição deste evento incrível no qual tivemos a honra de ter um espaço, antes havia tido duas edições deste evento em 2017, as edições de outono e inverno, […]
A Serra da Bocaina
Um lugar quase que inóspito, de difícil acesso, de estradas de chão longas e mal conservadas, de cenários bucólicos, de propriedades abandonadas, com uma natureza pouco comum no Brasil. Essa é a descrição que já ouvi da Serra da Bocaina, mas cada um vê o que quer, porque para tantos outros é o paraíso do trekking, da bike, do off-road, já para mim é o lugar mais incrível, primitivo, inexplorado e rico em história de todo o Estado de São Paulo, aliás, diga-se de passagem, a Bocaina é a última fronteira do Estado de SP no cone Leste Paulista.
São sete praias
Sete, dizem é conta de mentiroso. E parece mesmo mentira que em um dos trechos mais procurados do litoral brasileiro, entre Rio e São Paulo, na cidade de Ubatuba você possa encontrar uma sequência de praias lindas e desertas, percorridas por uma trilha em meio à Mata Atlântica. Mas é de verdade. E você não vai esquecer. O passeio começa de madrugada e é ideal que seja assim. Menos sol na cabeça, mais tranquilidade para caminhar no seu ritmo, sem pressa. Verificar água, apertar cadarço do calçado, checar se está levando alguma coisa para comer. Conferir o check list que o pessoal mandou. Preparar máquina, celular. Alongar. Partiu trilha. Iniciamos na praia da Lagoinha, e depois, margeando a costa, a trilha passa pelas Praia do Oeste, Praia do Peres, Praia do Bonete, Praia Grande Bonete, Praia Deserta e Praia do Cedro Sul.
A cada passo, as preocupações cotidianas vão dando espaço a outros pensamentos. Os obstáculos da trilha, as pedras que você precisa ultrapassar, os galhos que não pode tropeçar. Aquele visual que você fotografa não só para compartilhar, mas também porque você não quer esquecer.
O calor, a maresia. O mormaço. No suor escorrendo do rosto, descem aqueles pensamentos do tipo, “o que é que eu to fazendo aqui”, mas um mergulho no mar na praia do Cedro e pronto.
Foi embora o suor, apatia e qualquer dúvida do que você está fazendo ali.
Meu primeiro acampamento
Acampar para muitos é sinônimo de desconforto na hora de dormir (nunca será como nossa cama), é banheiro precário (se tiver um), é alimentação simples (galera já pensa logo no miojo), mas para os amantes de camping, carregar sua casa nas costas e montar onde quiser tem outros significados, como o de realizar o sonho de ter uma casa (nem que seja por um dia) na areia da praia ou no alto da montanha, de ter o contato íntimo com a natureza, o compartilhamento entre os aventureiros, e dos aventureiros com a comunidade local.
O único fiorde tropical do mundo
Fiorde é um braço de mar que entra no continente entre altas montanhas, são formações bem características das costas da Noruega, Groelância e Chile, entre outras, cenários esculpidos pela erosão das montanhas por conta do gelo.
No Brasil existe um único fiorde, O Saco do Mamanugá, considerado inclusive o único do mundo em região tropical, fica na Costa Verde, em Paraty, em um dos últimos redutos no país de mata atlântica preservada e comunidades tradicionais, a Reserva Ecológica do Juatinga.
O Saco do Mamanguá tem aproximadamente 8 Km de comprimento por 1 Km de largura, o acesso é somente feito por trilha ou barco e contém mais de 30 praias e comunidades tradicionais, como comunidades de pescadores e índios. O número de praias aumenta ainda mais na maré baixa, quando surgem diversas “prainhas”.
Para amantes de ecoaventuras é um prato cheio, tem a incrível característica da montanha e o mar juntos, na dúvida entre um e outro, lá você curte os dois, sobe a montanha pra ter um visual do fiorde e já desce pra curtir a águas calma e quente do fiorde, além de trilhas costeiras entre uma praia e outra, e um mangue preservado no “fundo do saco”, onde também tem uma cachoeira em meio a floresta, em um cenário único, onde o mar vai virando mangue, depois o mangue vai virando floresta, e onde a natureza ainda reina absoluta. São aventuras e cenários que só encontrará aqui.
A magia das Travessias Náuticas
O ser humano sempre teve verdadeiro fascínio pelo mar, ao mesmo tempo que se trata de um ambiente que continua até hoje com seus mistérios e locais pouco conhecidos. A proposta de uma travessia no mar, utilizando esportes náuticos como caiaque e stand up paddle, é explorar não somente o destino, mas o CAMINHO.
Travessias da Serra do Mar
A história do Vale do Paraíba é muito rica e importante, em alguns momentos se confunde com a história do Brasil. Desde antes a chegada dos portugueses o Vale do Paraíba é um importante caminho, ou caminhos, que fizeram com que a história do Vale do Paraíba, ema alguns momentos da história, se confundisse com a história do Brasil.
Os índios foram responsáveis por abrir os primeiros caminhos, vieram então os caminhos dos bandeirantes, dos tropeiros, no Ciclo do Ouro ou no Ciclo do Café.